quinta-feira, julho 23, 2009

De como jornalistas têm time do coração

Partamos do princípio que jornalistas esportivos amam futebol. Hipocrisia um apaixonado por futebol dizer que não torce por time algum. Como pode? Será possível gostar de futebol e não ter um clube do coração?

Não, não é possível. Boa parte esconde o seu time preferido com objetivo de evitar represálias de torcedores de equipes rivais. Faz sentido.

Todavia, concordo com o PVC (Paulo Vinicius Coelho), que diz em seu livro ‘Jornalismo Esportivo’ que o profissional que cobre futebol pode ter preferência por uma equipe e mesmo assim executar seu trabalho de maneira fidedigna.

Profissionalismo
É necessário saber separar as coisas. PVC é o meu exemplo de jornalista esportivo, torce pelo PALMEIRAS e isto em nada interfere na qualidade de seus comentários. Elogia SÃO PAULO, CORINTHIANS ou qualquer outra equipe.

Critica e também elogia o PALMEIRAS – baseado não em seu carinho pelo clube, mas em conhecimento, informação, dados e capacidade de análise. Isto se chama profissionalismo.

Desde criança torço pelo ATLÉTICO, fato que não impede que eu fale bem do CORITIBA. Escrevo aqui como analista de futebol, expresso minha opinião sem distinções clubísticas. Admiro o espetáculo realizado nos estádios, a magia desta “guerra maravilhosa de 90 minutos”.

2 comentários:

  1. "Guerra maravilhosa de 90 minutos" - música Zagueiro, Jorge Ben

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  2. Excelente comentário, Amatuzzi. Eu, por exemplo, decidi manifestar publicamente meu clube do coração - o Atlético - para não ser hipócrita. Tanto que escrevo no Furacao.com. Até hoje não tive problemas.
    Acho que os jornalistas esportivos deveriam ser mais sinceros.

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